Tão relevante quanto o aumento da avaliação negativa de Bolsonaro, a pesquisa CNT/MDA mostra que o país está mais polarizado, as avaliações que mais cresceram foram a “ótimo” e a “péssimo”. A avaliação ótimo saltou de 10 para 14% entre janeiro e março, a avaliação péssimo saltou de 22 para 32%. Igualmente importante é o fato de que a proporção de péssimo ter se tornado praticamente três vezes maior do que os que avaliam ruim.
Por um lado Bolsonaro parece ter agradado mais o seu eleitorado radical, por outro, foi avassaladora a piora de sua avaliação. Sera avaliado “péssimo” é, sem dúvida nenhuma, do ponto de vista de Bolsonaro, péssimo. O esforço para resgatar quem saiu de uma avaliação positiva ou mesmo neutra para a pior avaliação negativa precisa ser imenso.
Bolsonaro está queimando grande parte de seu capital de opinião pública que o elegeu e esteve com ele durante 2019, ele deixou que o vírus da pandemia acabasse por contagiar quem já lhe apoiou com entusiasmo.
Saiu errado : “O esoforço para resgatar…”
Obrigado!
É o bolso não descendo a ladeira…
É o presidente descendo a ladeira…