Na sexta-feira 15 de maio fiz um bate papo em meu canal de Youtube com o Professor Renato Perissinotto da Universidade Federal do Paraná. Ele é especialista em economia política. Eu já dei aula e economia política também, por isso me senti inteiramente à vontade em nossa conversa, conheço um pouco da literatura científica sobre o tema.
O objetivo do vídeo foi mostrar para um público mais amplo que a reindustrialização do Brasil depende muito pouco da vontade de um indivíduo, no caso, Ciro Gomes, não citado nominalmente no vídeo, e muito mais de inúmeras instituições políticas. Neste sentido, Ciro comete um auto engano, ele acha que basta ele propor isso, conseguir os votos, ser eleito presidente e então o país será reindustrializado. Isso seria mágica e mágica não existe.
Ciro é absolutamente voluntarista na sua pregação a favor da industrialização, ele não faz a menor ideia dos requisitos institucionais necessários para isso. Ciro se auto engana e por isso consegue iludir com facilidade quem o segue. O conteúdo do vídeo é muito educativo, ele mostra que as instituições importam mais do que os indivíduos. Aliás, não apenas instituições, mas alianças de classe, formação de indivíduos, reformas legislativas e muitas outras coisas.
O Brasil já caiu várias vezes no conto da pregação messiânica, esse vídeo ajuda a não repetir os erros do passado sob uma nova roupagem.
O que esperar de quem iria limpar nome de devedores inscritos no SPC num piscar de olhos? O Ciro é político: habilidoso em fazer o eleitor sonhar. Soluções fáceis tem valor, no mundo da demagogia, mas não faz chover.
Meu caro, convida o Ciro para um debate que ele te explica todinho.
Alberto, seria legal vc entrevistar o Ciro ou propor um debate de ideias entre o professor e ele. Não consegui ver o vídeo do Ciro (vc poderia ter deixado um link) para poder entender tuas críticas.
Seria muito rico para quem gostaria de entender melhor o tema.
O Paraná tem baixa industrialização e é um dos estados mais reacionários do país se nao o maior porque estes caipiras ou acham que sao europeus ou paulistas .Um video bobo deste só podia vir deste lugar muito apropriadamente chamado de Russia brasileira.
Senhores, não percebi tanta diferença com o discurso do Ciro, aliás, são muito semelhantes. No que tange principalmente ao estabelecimento de vetores para o desenvolvimento, bem como de seus pilares econômicos – já profusamente repetido nos discursos do Ciro sobre o “nacional desenvolvimentismo”.
Os brasileiros tem que ser libertados dos traumas do passado, certas palavras como “campeões nacionais”, “trabalhismo”, “subsídios”, trazem traumas do passado, lembranças de corrupção, lembranças de experiencias falidas. Até que não se tire esses cadáveres do armário o povo não vai ser capaz de aceitar as ideias que geram riqueza
CASO O CIRO FOSSE UM POLTICO AMERICANO COM TODA SUA EXPERIENCIA E ESTUDO , TODA ESSES “CRITICOS E COMENTARISTAS ” DE CONDOMINIO FECHADO, PAGARIAM O MAIOR PAU E ETC. COMO É ALGUEM QUE DESDE CEDO MOSTROU A QUE VEIO SEM FAZER MÉDIA , E AINDA POR CIMA VEIO DO NORDESTE E ASSIM O COLOCA EM UM LUGAR DE RESPEITO NO QUE SE REFERE À PROPOSIÇÃO E REALIZAÇÃO, AÍ ESSA TURMA SULISTA NÃO ACEITA E NÃO RESPEITA, DEEM UM ROLÊ NO CEARÁ … OU EM QUALQUER LUGAR QUE SEJA .. NORDESTE É BRASIL ..QUEIRAM OU NÃO ..
Tem que trocar o Técnico… e rápido.
O Ministro Paulo Guedes não conseguirá dar boas respostas econômicas no enfrentamento da Pandemia porque ao assumir o cargo ele direcionou a estrutura e a inteligência da burocracia do Ministério para venda de ativos, implementação de medidas de austeridade e corte de gastos e engenharia monetária, fiscal e tributária.
A burocracia de médio escalão que detinha o conhecimento necessário e as capacidades estatais para implementar medidas anticíclicas integradas e de estímulo às atividades econômicas setoriais orientadas por modelos desenvolvimentistas e estratégicos foi substituída por profissionais do mercado financeiro sem experiência alguma com a governança da gestão pública.
Por isso o Ministério se mostra incapaz de responder às demandas por planos de retomada do crescimento e da geração de emprego e renda. Enquanto não havia uma pandemia, era possível disfarçar essa deficiência técnica atuando junto ao mercado financeiro interno e ao rentismo externo.
É mais ou menos como um técnico de futebol, numa decisão de campeonato, perdendo o primeiro jogo por 4×0 e precisando virar o jogo, ao pensar na escalação do time para a segunda partida se desse conta que no seu time inteiro, titulares e reservas, só tem zagueiros, volantes e laterais. Se no final estiver 7×1 no placar agregado ainda vai estar no lucro.