Sérgio Moro achava que poderia ser assassinado, daí ter pedido uma pensão estatal para a esposa como condição para ser Ministro. É muita pretensão. Na história recente do país nenhum ministro foi assassinado. Mas ele, Sérgio Moro, se achava tão melhor do que todo mundo, que imaginou essa possibilidade para si. Risível. Isso revela muito de sua personalidade, ele vive em uma permanente alucinação individual, na qual ele é o cavaleiro da verdade e da justiça, e isso justifica ações e pedidos absolutamente sem sentido. Se deu mal justamente por isso: um simples ministro achar que manda mais do que o Presidente da República, que tem voto. No fundo, no fundo, isso revela o quão infantil ele é, não amadureceu o suficiente para fazer parte do mundo dos adultos na política.
Os diálogos entre Sérgio Moro e Carla Zambelli são o retrato cabal da imensa deterioração da política proporcionada pelos anos de Lava Jato. Temos no Brasil centenas de políticos e juristas que poderiam ser melhores ministros da justiça do que Moro, e outras centenas de deputados e deputadas que merecem ser chamados por tal, gente qualificada e séria que se envolve no processo legislativo. Porém, temos que nos deparar com diálogos entre estas duas figuras desqualificadas do ponto de vista político. Lamentável o ponto em que chegamos.
No mundo político ninguém confia em Sérgio Moro. Ele foi capaz de passar uma troca de mensagens privada entre ele e o Presidente da República para os meios de comunicação, isso é inaceitável. Ele terá enorme dificuldade de ter um papel relevante na política. Ele tem um ativo muito importante e difícil de se obter, visibilidade e aprovação. Porém, nenhum político tem disposição de conversar com Sérgio Moro pelo simples fato de saber que pode estar sendo gravado e que ele não se contém em divulgar conversas privadas.
Chegamos a isso graças à destruição eleitoral do PSDB na disputa presidencial. Ainda há quem, não satisfeito com isso, se esforce também por destruir o PT. Essas pessoas irresponsavelmente imaginam que não possam surgir os sérgios moros e carlas zabellis da esquerda. É preciso acordar para uma realidade da política, sem partidos fortes figuras politicamente irrelevantes e desqualificadas assumirão o protagonismo.
O Moro era a figura máxima da Arrogância reinante na Turma da Lava Jato .
Felizmente deu com os ” Burros n’ Água !!!!
👍👍
Quem confia no moro?
Imagino que o reinado da ignorância está com os dias contados. Ao menos, espero.
Concordo plenamente com sua análise! Moro está se queimando ainda mais frente aos parlamentares. Quem vai querer negociar com alguém que não passa confiança. Penso que o Moro não tem oratória e argumentação, necessários para debates. Ou vira parlamentar ou alavanca como vice, uma candidatura para presidente no espectro da direita. Vi que vai fazer uma live agora. Vou ver! E domingo a primeira matéria sobre política que vejo é o Manhattan Disconnection! Abraços!
Sem partidos fortes, que sobrevivem com dinheiro público, na há boa política e bons políticos ! Nesse contexto, o que resulta é uma democracia fraca, cambaleante, infestada de oportunistas, sem referência doutrinária, picaretas demagogos, com poucas exceções! Graças ao A.I. 2 da Ditadura Militar, de 1969 que acabou com os partidos fortes que tínhamos até então, surgidos da redemocratização pós ditadura de Vargas! O que durou, infelizmente, por apenas 18 anos, até o Golpe de 64