O pronunciamento de Bolsonaro de 31 de março não comemorou o Golpe de 1964. O Presidente da República recuou em sua rota politicamente suicida. Pela primeira vez veio a público admitir os problemas causados pelo coronavírus e a necessidade das medidas para combatê-lo. Para todos que desejam minimizar a quantidade de mortes e os estragos na economia, e esse é meu caso, o pronunciamento deve ser louvado, pois contribui para isso. A tensão política diminuiu.
Mandetta reassumiu o protagonismo. Estava seguro na entrevista coletiva, disse tudo que é relevante para dar rumo ao combate da epidemia. Fica evidente nas afirmações de Mandetta que existe muita massa crítica por de trás dele: cientistas, médicos, saber acumulado em universidades, saber prático e teórico acumulado e disseminado no SUS. As falas de Mandetta expressam décadas de investimentos na saúde pública brasileira. Quanto a isso o Brasil está de parabéns. O Mandetta que vimos neste 31 de março é produto de nosso sucesso institucional na saúde pública, sem tirar nem por.
Paulo Guedes é a nota triste de hoje. O Ministro da Economia mostrou total despreparo para lidar tanto com a emergência da situação, quanto com sua dimensão. Ele não sabe de nada. A sua entrevista foi sofrível e reflete o fato de ele ser intelectualmente antigo e ultrapassado, e de sua equipe ser formada pro técnicos despreparados quando comparados com o que existe na economia e finanças brasileiras.
A julgar pelo Paulo Guedes que vimos hoje, o caminho dos saques a supermercados está sendo cuidadosamente cultivado pelo governo.
Guedes sabe o que tem que fazer, mas sua natureza reluta.
Já liberou pros bancos 70 milhões.
Está brincando mesmo!
Vc tem toda razão. Ele não sabe nada. Precisamos explicar isto a nossos pares. Precisamos derrubar este ministro. Amanhã terá de ser outro dia. Com novo amanhecer.
Prezado Alberto Carlos, bom dia.
Parabéns pela sucinta, imparcial e objetiva publicação. Apenas faria uma observação quanto ao Ministro Paulo Guedes: ele não é profissional da área de saúde; ele é economista e está focado em outra não menos importante faceta de crise. Desqualificá-lo como “…intelectualmente antigo e ultrapassado, e de sua equipe ser formada por técnicos despreparados quando comparados com o que existe na economia e finanças brasileiras.”, soa mais como uma declaração invejosa ao brilhantismo do Ministro, do que como parte de seu plausível artigo.
Saudações.
Ele disse que nos EUA havia 30 mil bancos, e não 5 mil como é hoje. Os 30 mil existiam na década de 1960, ele aprendeu esse dado lá e nunca mais se atualizou. Ele é assim para tudo, dados, teorias, valores e visões de mundo. Que o diga a empregada doméstica da Disney